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Segurança na administração de sangue e hemocomponentes

  • Publicado: Segunda, 09 de Novembro de 2020, 20h07
  • Última atualização em Segunda, 09 de Novembro de 2020, 20h07

Florianópolis (SC) – O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do Hospital de Guarnição de Florianópolis (HGuFl) realizou nos dias 4 e 5 de novembro, quarta e quinta-feira, palestra com o tema Segurança na administração de sangue e hemocomponentes.

Esse protocolo visa padronizar a indicação e prescrição dos hemocomponentes, com o objetivo final de otimizar as transfusões e reduzir os riscos associados a essa terapêutica.

A transfusão de sangue e hemocomponentes é usada para corrigir deficiências no transporte de oxigênio e hemostasia, a partir de perdas agudas ou crônicas de sangue e/ou alterações na produção de hemácias, plaquetas ou proteínas da coagulação sanguínea.

De acordo com a 2º Tenente Farmacêutica Pâmela Aparecida da Costa, a indicação e a prescrição da transfusão são exclusivas do médico. A liberação de um hemocomponente pelo serviço de hemoterapia só pode ser feita a partir de uma solicitação médica e prescrições adequadas, em local que tenha pelo menos um médico apto e disponível para manusear as possíveis intercorrências durante a transfusão.

“Ao indicar a transfusão o médico deve considerar aspectos como a melhoria clínica que a transfusão trará ao paciente, se os benefícios são maiores que os riscos associados a ela, se existem alternativas terapêuticas disponíveis, se os indicadores clínicos e laboratoriais justificam a necessidade da transfusão”, pontuou a 2º Ten Pâmela.

Ainda durante a palestra, a 2º Ten Pâmela falou sobre a coleta de amostras de sangue para os testes pré-transfusionais, os tipos de material utilizado para o procedimento, além de trazer ao conhecimento dos participantes os documentos necessários para a transfusão de sangue e hemocomponentes, como termos esclarecidos de consentimento médico, a solicitação de serviços hemoterápicos, entre outros.

Ao final da palestra, chamou a atenção para os tipos de reação transfusional, como formação de hematomas no local da punção venosa, vermelhidão na pele no local da punção venosa, surgimento de icterícia, escurecimento da urina após a transfusão, e febre nas primeiras 24 horas.

“Os primeiros 5 a 15 minutos são primordiais, é neste período que geralmente se manifestam as reações transfusionais imediatas. O volume infundido é fundamental na prevenção de complicações mais sérias, pois este controle garante a administração de um pequeno volume de hemoterápico circulante no organismo do paciente e, consequentemente, menos agressividade da reação”, concluiu.

 

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